Vila Isabel e Imperatriz Leopoldinense se destacam no segundo dia de desfiles no Carnaval 2023 do Rio de Janeiro

No segundo dia dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro, ocorreram gritos de campeã, comemoração de aniversário e até um incidente com fogo. A Paraíso do Tuiuti abriu o desfile na Marquês de Sapucaí com um belo enredo sobre os búfalos da Ilha do Marajó, no Pará. A escola animou a avenida com um dos enredos favoritos deste Carnaval. A bateria do Mestre Marcão, com a madrinha Mayara Lima, fez uma grande apresentação. No entanto, a escola teve algumas dificuldades com um dos carros alegóricos, criando um pequeno buraco na Avenida. Além disso, outro carro acabou batendo em uma pilastra e danificando um hidrante. Os bombeiros foram acionados e conseguiram conter o vazamento de água.

Em seguida, foi a vez da Portela desfilar, comemorando os 100 anos de sua fundação na avenida. A escola inovou com drones e o barulho da águia no enredo. Houve muita emoção com homenagens a enredos antigos, mas a Portela pode perder pontos importantes por criar buracos na Avenida. O terceiro carro teve dificuldades para entrar na Sapucaí e, em determinado momento, quase bateu na grade da esquerda. Emperrado, o carro não conseguiu seguir e um buraco se abriu, “dividindo a escola ao meio”. O problema se repetiu no último carro.

Já a Vila Isabel realizou um desfile impecável, encantando o público. A escola trouxe as festividades religiosas pelo mundo com muita cor, fantasias cheias de detalhes e vida. Os carros alegóricos foram imponentes, com maior destaque para uma escultura de São Jorge gigante, com efeitos de luz, fumaça e movimentação. A bateria do Mestre Macaco Branco incrementou o ritmo de festa junina e se diferenciou. A rainha Sabrina Sato foi destaque com uma fantasia de flor. No último carro, que reverenciava o carnaval brasileiro, um cadillac passou por diversas alas com o rei momo da escola. A Vila de Paulo Barros ainda teve ilusionismo, troca de roupa e coreografias.

A Imperatriz Leopoldinense teve a grande protagonista em sua bateria, com arranjos, paradinhas e forró. O samba foi pesado na Avenida e empolgou o público e os componentes. A escola trouxe um imaginário de Lampião sendo rejeitado no céu e no inferno. O tom da Imperatriz foi fosco, o que combinou com o enredo. No último carro, a única filha de Lampião e Maria Bonita, de 90 anos, representou a família.

Já a Beija-Flor, que tinha o enredo sobre os excluídos do Bicentenário da Independência do Brasil, teve um pequeno problema antes de entrar na avenida. Uma parte do carro abre-alas pegou fogo e o destaque precisou ser resgatado às pressas

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