No segundo dia dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro, ocorreram gritos de campeã, comemoração de aniversário e até um incidente com fogo. A Paraíso do Tuiuti abriu o desfile na Marquês de Sapucaí com um belo enredo sobre os búfalos da Ilha do Marajó, no Pará. A escola animou a avenida com um dos enredos favoritos deste Carnaval. A bateria do Mestre Marcão, com a madrinha Mayara Lima, fez uma grande apresentação. No entanto, a escola teve algumas dificuldades com um dos carros alegóricos, criando um pequeno buraco na Avenida. Além disso, outro carro acabou batendo em uma pilastra e danificando um hidrante. Os bombeiros foram acionados e conseguiram conter o vazamento de água.
Em seguida, foi a vez da Portela desfilar, comemorando os 100 anos de sua fundação na avenida. A escola inovou com drones e o barulho da águia no enredo. Houve muita emoção com homenagens a enredos antigos, mas a Portela pode perder pontos importantes por criar buracos na Avenida. O terceiro carro teve dificuldades para entrar na Sapucaí e, em determinado momento, quase bateu na grade da esquerda. Emperrado, o carro não conseguiu seguir e um buraco se abriu, “dividindo a escola ao meio”. O problema se repetiu no último carro.
Já a Vila Isabel realizou um desfile impecável, encantando o público. A escola trouxe as festividades religiosas pelo mundo com muita cor, fantasias cheias de detalhes e vida. Os carros alegóricos foram imponentes, com maior destaque para uma escultura de São Jorge gigante, com efeitos de luz, fumaça e movimentação. A bateria do Mestre Macaco Branco incrementou o ritmo de festa junina e se diferenciou. A rainha Sabrina Sato foi destaque com uma fantasia de flor. No último carro, que reverenciava o carnaval brasileiro, um cadillac passou por diversas alas com o rei momo da escola. A Vila de Paulo Barros ainda teve ilusionismo, troca de roupa e coreografias.
A Imperatriz Leopoldinense teve a grande protagonista em sua bateria, com arranjos, paradinhas e forró. O samba foi pesado na Avenida e empolgou o público e os componentes. A escola trouxe um imaginário de Lampião sendo rejeitado no céu e no inferno. O tom da Imperatriz foi fosco, o que combinou com o enredo. No último carro, a única filha de Lampião e Maria Bonita, de 90 anos, representou a família.
Já a Beija-Flor, que tinha o enredo sobre os excluídos do Bicentenário da Independência do Brasil, teve um pequeno problema antes de entrar na avenida. Uma parte do carro abre-alas pegou fogo e o destaque precisou ser resgatado às pressas
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