O autismo é um transtorno do desenvolvimento do cérebro que afeta a capacidade da criança de comunicar, se relacionar e compreender o mundo ao seu redor. O percentual de nascimentos com autismo varia amplamente em todo o mundo, incluindo no Brasil. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a prevalência global de autismo é de cerca de 1 a 2% da população. No Brasil, estima-se que a prevalência de autismo seja semelhante, com algumas variações regionais.
No entanto, é importante lembrar que o número de casos de autismo tem aumentado significativamente nas últimas décadas, provavelmente devido a uma combinação de fatores, incluindo uma maior conscientização e melhor compreensão do transtorno, além de uma avaliação mais rigorosa e criteriosa.
De qualquer forma, o autismo é um transtorno comum e sua prevalência tem sido objeto de muita pesquisa em todo o mundo, incluindo no Brasil. Se você ou alguém que você conhece tem suspeitas de que possa ter autismo, é importante procurar ajuda de um profissional de saúde capacitado para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Aqui estão alguns sinais comuns de autismo em crianças:
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Comunicação: A criança pode ter dificuldades na fala ou na compreensão da linguagem, além de apresentar dificuldades na construção de frases completas e no uso de gestos para se comunicar.
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Interação social: A criança pode ter dificuldades em se relacionar com outras pessoas, inclusive com seus pais e amigos. Ela pode evitar o contato visual, não responder ao seu nome ou aos gestos de outras pessoas, ou não mostrar interesse em brincar ou se envolver com outras crianças.
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Padrões repetitivos e estereotipados: A criança pode ter hábitos repetitivos, como balançar o corpo, bater palmas ou se balançar, ou se fixar em objetos ou brinquedos de maneira estereotipada.
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Interesses restritos: A criança pode ter interesses restritos e fixações em assuntos específicos, como brinquedos, séries de televisão ou animais, e pode querer falar apenas sobre eles.
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Reações sensoriais anormais: A criança pode ter reações sensoriais anormais a certos tipos de luz, som ou textura, ou pode se recusar a comer alimentos devido a questões relacionadas ao cheiro, cor ou textura.
Estes sinais podem surgir aos 18 meses ou mais tarde, e o diagnóstico preciso de autismo deve ser feito por um profissional de saúde capacitado. Se você suspeita que sua criança possa ter autismo, é importante procurar ajuda médica o mais rapidamente possível, pois quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento, melhores serão as chances de sucesso.
Existe adultos com autismo?
Sim, existe autismo em adultos. Embora a maioria dos casos de autismo sejam diagnosticados na infância, muitas pessoas com autismo podem não ser diagnosticadas até a idade adulta. Isso pode acontecer por diversas razões, incluindo a falta de conhecimento sobre o autismo, dificuldades de comunicação ou uma avaliação insuficiente quando a pessoa era criança.
Os adultos com autismo podem enfrentar desafios similares aos de crianças com autismo, incluindo dificuldades de comunicação, interação social e comportamentos repetitivos. No entanto, os adultos com autismo também podem enfrentar desafios únicos, como dificuldades em manter emprego, se relacionar com outros adultos e viver independentemente.
A boa notícia é que existem muitos recursos e terapias disponíveis para ajudar os adultos com autismo a superar esses desafios e a levar uma vida plena e realizadora. Se você ou alguém que você conhece foi recentemente diagnosticado com autismo, é importante procurar ajuda de um profissional de saúde qualificado para obter suporte e informações sobre os recursos disponíveis.
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