Em diálogo à CNN, nesta segunda-feira (6), a infectologista e epidemiologista Luana Araújo tratou sobre a importância da exigência do passaporte da vacina para frear o avanço da Covid-19 no Brasil. Para ela, a decisão não deve ser política mas técnica, em razão da chegada de novas variantes e a baixa adesão vacinal nos estados.
“A sensação é que a gente continua na vanguarda da estupidez mundial, a gente continua tomando decisões atrasadas, erradas, a gente continua sem seguir a ciência. Passaporte vacinal não é uma decisão atencioso é uma decisão técnico, ela existe para várias outras doenças, como a febre amarela. Não tem lógica, é uma questão de proteção populacional”, disse.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso atestou o prazo de 48 horas, nesta segunda-feira, para que os ministérios da Casa Civil, Justiça, Saúde e Infraestrutura se apresentem sobre a exigência do passaporte da vacina ou quarentena obrigatória para a admissão de turistas no Brasil.
“O passaporte vacinal ou a necessidade de vacinação não é um cerceamento de liberdade, as pessoas precisam parar de associar essas coisas. Quando você diz que alguém não pode fumar dentro de um avião, isso não é cerceamento de liberdade, isso é proteção da saúde de quem está dentro do avião, essa decisão é deletéria e só ajuda quem tem interesses diferentes do bem comum”, comunicou a infectologista ao canal da CNN.
Ela ainda falou, sobre a importância da dose de reforço, mas destacou que os estados que o entre a segunda dose e o achega devem se atentar ao compensação de distribuição de imunizantes entre as regiões do país.
“Ainda temos no país uma ligeireza muito grande em termos de lar vacinal, temos estados com menos de 40% de lar e esses estados são não só nascedouros de novas inconstantes, como também são alvo claro para uma inconstante como a Ômicron. E normalmente são estados com óbice em seu sistema de saúde público”, disse a infectologista.
Com informações da CNN
Deixe um comentário